
Como é bom uma alma próxima, que está como a sua - disposta - e se oferece indo além dos receios, querendo dividir esse instante pulverizado, que é uma conversa, um sorriso, um ombro amigo, um delírio ou um sorvete, sem se importar se além da alma há um corpo meio falido, um passado meio tortuoso, um presente de escolhas estranhas ou um futuro certamente arruinado... Brindo àqueles que - quando se vêem diante dessa casca humana - esquecem dos defeitos da condição e se abrem à consciência irmã e semelhante, que busca, acima de tudo e com pureza, somente um olhar de identificação.
Texto meu :)